terça-feira, 15 de abril de 2008



''Cada um dos deuses tem sua própria forma física, genealogia, interesses, personalidade e sua própria especialidade (...)Quando esses deuses eram nomeados em poesias ou orações, eles se referiam a uma combinação de seus nomes e epítetos, com estes os identificando, distinguindo-os de outros deuses''.

Mais um imortal, um Deus do futebol, declara que não joga mais. Assim como fizeram outros Deuses nesse monte Olimpo que é o futebol brasileiro. Os corpos mortais que guardam as almas dessas grandes entidades infelizmente não vencem ainda a barreira do tempo.

E quem diria que um corpo pequenino, de apenas 1,69m abrigaria por 23 anos de carreira um desses deuses.

Romário de Souza Faria fez história. Seu cardápio de gols tem 1002 itens, e seu catálogo de títulos é vasto. Foi ídolo em todas as equipes pelas quais passou, e foi o herói de uma seleção que mesmo sendo campeã do mundo não agradou aos críticos. O Baixinho foi a Luz de 1994, ano que o eternizou com o prêmio de melhor jogador do mundo.

Não há dúvidas de que o Peixe deixará saudades, seu estilo dentro da área foi único.


* Quem quiser ler um texto realmente bom sobre Romário é só ler a obra prima que Tostão escreveu: http://www.lainsignia.org/2004/noviembre/soc_011.htm

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